quinta-feira, 23 de outubro de 2008

COMO FALAR EM PÚBLICO - BLIKSTEIN, IZIDORO - P. 129

Palavras podem ter significados diferentes para diversos públicos. Podem ser de entendimento claro ou obscuro.
Esse elemento (a clareza) depende do repertório do ouvinte. De nada adianta se pensar apenas no nosso repertório; há que se pensar no repertório do outro, aquele que ouve, aquele que lê. Porque se o ouvinte não entendeu, o ato comunicativo não se realizou. Seria o famoso "jogar pérolas aos porcos". A pessoa que se dispõe a fazer uma apresentação tem que se colocar no lugar do outro, preenchendo uma das condições básicas da comunicação: a empatia.
Também observa-se a necessidade de que o ouvinte partilhe dos mesmos códigos, entendendo a idéia que se pretende transmitir. Uma mesma mensagem pode ter vários significados ocultos. Os cacoetes devem ser evitados, como aqueles que a gente conhece bem "éeeee, ehhhh, ok?, né?"
A qualidade, deve estar aliada ao planejamento. Muitas vezes, como já abordado anteriormente, a falta de objetividade pode comprometer a apresentação, alongando-se desnecessariamente.
Em suma, ao empregar-se certo registro ou linguagem, devemos saber, antes de tudo, qual é o contexto ou cenário de comunicação, o repertório do público-alvo e os objetivos que se pretende alcançar.
SERÁ QUE A GENTE ARRASA NO SHOW DA MELHOR IDADE?????

5 erros que comprometem uma apresentação em público - Marco Polo - 12/04/2008

Seja para vender um projeto, treinar a equipe, oferecer seus produtos e serviços, convencer um júri, mostrar os resultados aos acionistas, lecionar, concorrer a uma vaga de emprego ou até mesmo lidar com situações familiares e do cotidiano, a todo momento qualquer profissional do mercado têm de demonstrar suas habilidades em fazer uma boa apresentação em público. Não é exagero dizer, portanto, que quanto melhores são essas apresentações, maiores são as chances de sucesso profissional.

Em parceria com a Compass Business School (www.compassbr.com.br), o professor Ney Pereira inicia em abril um curso sobre técnicas de apresentação. Abaixo, ele resume cinco das principais orientações para não se cometer erros em uma apresentação.
Ele elenca algumas dicas sobre o tema:
1) Jamais fale sobre um assunto que não domina.
2) Não perca qualquer oportunidade para falar em público. É a sua oportunidade de treinar e deixar sua marca pessoal.
3) Não entre no jogo sem conhecer a sua platéia. Estude o perfil das pessoas que vão assistir a sua apresentação, faça o reconhecimento do ambiente e os recursos disponíveis, que poderão ser utilizados a favor para melhorar a sua comunicação.
4) Evite o “enigma do peixe”. O peixe é fisgado porque abre a boca quando não deveria. Evite falar demais, seja claro, objetivo e sucinto.
5) Só utilize recursos audiovisuais quando a palavra não for suficiente para tangibilizar a informação que você quer passar. Se, por exemplo, você quer falar sobre um empreendimento imobiliário, mostre uma foto. É o bastante.

Disponível em: http://www.nosrevista.com.br/2008/04/12/5-erros-que-comprometem-uma-apresentacao-em-publico/




ANÁLISE CRÍTICA
A reportagem vai ao encontro de Blikstein, em seu livro Como falar em público que, inclusive utiliza essa expressão para exemplificar alguns mal-entendidos, como observado nos termos "de encontro" que tem o significado de discordância; "ao encontro", que embute a idéia de concordância.
Tanto Marco Polo, em sua reportagem, como o autor do livro desenvolvem um elenco de dicas que podem ajudar na hora da apresentação.
E cá, para nós, unir o útil ao agradável é uma dica da nossa equipe, porque não nos debruçarmos sobre esse tema, que tanto vai nos ajudar no dia-a-dia, como na vida profissional?

AMADO MESTRE!!!! CAPTEI VOSSA MENSAGEM!!!!
Quem não se lembra????

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Saiba Como Apresentar Muito Bem Suas Idéias - Marques Oliveira - 17/09/2008

Habilidades Técnicas
1. Comece falando vigorosamente, com entusiasmo, demonstrando o prazer pela oportunidade de estar fazendo isso.
2. Articule bem as palavras, mas não exagere nos movimentos do rosto e músculos da face.
3. Fale sem esforço, mas para ser ouvido por toda a platéia.
4. Neutralize as barreiras verbais evitando falar muito baixo ou muito alto; muito depressa ou devagar; devagar; pronunciar errado termos estrangeiros; usar vícios de linguagem: “tá?”, “né?”, “Ok?”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “é isso aí!”, “tipo assim; cometer erros gramaticais; comer os “esses” e “erres”; baixar a voz no final das palavras e das frases; não enfatizar as idéias principais.
Enfim, desperte o interesse da platéia com bons argumentos, bom vocabulário e boas figuras de linguagem.

Habilidades Comportamentais

A pausa não é ausência de texto. Ela serve para valorizar o que veio antes e preparar o interlocutor para o que virá a seguir. Se você perceber na cara dos espectadores um ponto de interrogação e desconforto físico, resuma os pontos principais abordados até então e abra espaço para perguntas.

O Poder Revelador da Linguagem Corporal

Nós não temos um corpo, nós somos um corpo. Toda nossa vida está gravada na memória do corpo. É ele que conta toda a verdade de nossa história, dos nossos sentimentos mais imperceptíveis. Aponta a mentira da palavra, arranca máscaras e expõe as verdades inconscientes através da linguagem expressiva. A postura, as expressões faciais, os movimentos dos olhos, do rosto, das pernas, das mãos, enfim, qualquer gesto, por mínimo que seja, traduz o que as palavras muitas vezes não conseguem expressar.
Falar em público apresenta três problemas fundamentais: um probleminha, um problema e um problemão. O probleminha consiste em ir até a frente e encarar o auditório; o problema em falar ao público; o problemão é saber a hora de parar de falar.



ANÁLISE CRÍTICA
Quando optamos por este tema, estava bem clara para nós, a importância de se defender bem as idéias, de se interpretar os vários papéis que cabem ao administrador. E falar em público se reveste de crucial importância, quando se pensa na apresentação de projetos, na busca de uma promoção, ou até mesmo quando se pleiteia um novo emprego.

A reportagem traça uma abordagem semelhante ao que o autor do livro, Izidoro Blikstein emprega. Se fizermos uma análise da trajetória do Presidente Lula, desde quando começou, como sindicalista, observaremos como houve uma transformação em sua imagem, em seu discurso. Demonstrando, hoje, segurança, pronunciando bem as palavras, olhando nos olhos do interlocutor, com um gestual apropriado, o Presidente do Brasil é a imagem do vencedor. A leitura é a de que não é necessário ter o dom da oratória, que pode ser incorporado, aperfeiçoado, provando que a matéria é um dos fatores significativos não só na vida do administrador, mas de qualquer pessoa.

FALA, EXPRESSÃO CORPORAL E RECURSOS AUDIOVISUAIS - BLIKSTEIN, I.

É indiscutível que o resultado da comunicação será melhor em caso de planejamento e persuasão, ressaltando-se, ainda, outro aspecto importante: o das competências específicas do orador, não se esquecendo da expressão verbal e corporal.
Tácito, personagem utilizado para ilustrar, cometeu alguns erros, como pronúncia baixa e dicção ruim, assim como a posição: de costas para a platéia, na frente da luz do projetor, sombras na tela... Ehehehe! E de ziper aberto!
Com relação às ferramentas de auxílio, os "eslaides" estavam polúídos, antiestéticos e ilegíveis.
Conclusão óbvia: Para ser competente ao falar em público, o comunicador deve ter habiliddades de expressão verbal (ou fala) e corporal, bem como pleno domínio dos recursos audiovisuais.
Habilidade 1 - Expressão verbal ou fala
- Voz - Matéria-prima da fala
- Entoação: a alma da comunicação
- Pronúncia, ritmo e clareza da fala
- Correta articulação dos sons e clareza da pronúncia
- Ritmo e pausas

Habilidade 2 - Expressão corporal
- Olhos e contato visual
- Cabeça
- Gestos de mãos e braços
- Corpo
- Pernas e pés
- Postura e movimentos

Habilidade 3: Recursos audiovisuais
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terça-feira, 23 de setembro de 2008

COMO FALAR EM PÚBLICO - BLIKSTEIN, IZIDORO


O livro aborda a questão do planejamento (organização e articulação). Se as idéias não estiverem articuladas, corre-se o risco de criar uma imagem de desorganização, de incompetência. Enfatiza a importância de selecionar as informações relevantes para os clientes (público-alvo).
O orador, quando de improviso, pode acabar por misturar as estações, dificultando a compreensão do público.
Avançando, em seu capítulo 4, o autor nos mostra que todo ato comunicativo implica na necessidade de persuadir. Não adianta, no corpo da comunicação, usar de todo talento, para no fim, usar expressões ocas, que se constituem em lugar comum, levando tudo água abaixo.
As condição que deve ser levada em conta, para ser persuasivo, é estar convicto das idéias que pretende transmitir.
E o material, equipamento? Fios espalhados podem ocasionar alguns "micos", como tropeços...o data-show não funcionar, sem estar preparado com outra alternativa pode levar ao desastre total.
A má utilização dos recursos audiovisuais são destacados, bem como falhas na expressão verbal e de expressão corporal, além de ganchos e estratégias para atrair a atenção do público que são algumas das ferramentas de apoio na persuasão. E a credibilidade? É óbvio, ressalta o autor, que jamais conseguirá se persuadir, sem ter credibilidade...E passa a relatar condições tais que arranham a credibilidade, argumentação consistente, incoerência de mensagens e atitudes, habilidade verbal ou fala.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Como você sairia desta saia justa? - Reinaldo Polito - Revista Vencer nº 10

Falar de improviso? A saída para discorrer sobre um tema de improviso é começar a falar antes sobre assuntos que domina com profundidade, como os que estão relacionados à sua atividade profissional, ao seu hobby.
Deu o branco... Ninguém está livre desse embaraço. Se ocorrer o branco procure manter a tranqüilidade. Insista apenas uma vez para tentar descobrir qual é a palavra ou informação de que está precisando, se não encontrar nessa primeira tentativa não persista, pois poderá começar a se pressionar e ficará ainda mais nervoso. Faça um roteiro com todas as etapas que pretende cumprir. Só o fato de saber que poderá contar com o roteiro provavelmente não se esquecerá de nada.
Por esta pergunta eu não esperava...Cuidado com essa filosofia de sinceridade, essa atitude, em algumas circunstâncias, poderá comprometer a imagem do orador e pior, desmotivar os ouvintes que teriam muito a ganhar se continuassem acompanhando a exposição.
Deu problema no equipamento... Mesmo testando tudo com bastante antecedência, os problemas com equipamentos podem surgir. Primeiro conselho - não fique zangado com o responsável pelo som. Planeje sua apresentação também com outros recursos e até sem nenhum deles.
Esse eu não posso esquecer... Se o número de pessoas for muito elevado você poderá usar uma técnica semelhante a que foi utilizada pelo meu amigo Nei Gonçalves Dias.Ele era o mestre de cerimônia no evento em que estava sendo homenageado o empresário Guilherme Afif Domingos, numa reunião bastante concorrida. Mais de duas mil pessoas compareceram ao Hotel Maksoud Plaza em São Paulo, representando a nata da sociedade.O risco de que alguém importante fosse esquecido era muito grande, e para evitar qualquer constrangimento Nei Gonçalves Dias usou uma estratégia genial: - Disse que mais de setenta por cento do produto interno do país estavam reunidos naquela solenidade e que, portanto, todas as suas excelências deveriam se considerar cumprimentadas. O público riu, suas excelências consideraram-se cumprimentadas e, quem não era excelência também gostou de ter recebido o tratamento.

Para saber mais: acesse http://www.espirito.org.br/portal/palestras/reinaldo-polito/como-sair-da-saia-justa.html

ANÁLISE CRÍTICA



Pode-se observar que a reportagem de Reinaldo Polito aponta na mesma direção que o livro. Várias são as estratégias e ferramentas que podem auxiliar as pessoas na apresentação em público.

Nada mais lamentável que, depois de dispender muito tempo preparando uma apresentação, na hora H acontecer uma falha, que pode levar tudo a perder, por um mero detalhe que não foi levado em consideração.

Os autores (tanto do livro e da reportagem) nos mostram como a organização, o planejamento ajudam para que os imprevistos possam ser driblados.

Um administrador de empresas não pode deixar de dominar essas técnicas, tendo em vista que a defesa dos projetos influi muito em sua aprovação.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

10 MAIORES ERROS COMETIDOS EM APRESENTAÇÕES E PALESTRAS - Revista Business Week - 29.05.2008

Neste artigo são destacados alguns erros comuns, cometidos em apresentações.
1 - Ler as anotações - Um dos mais comuns, constituindo-se numa evidência de que você não sabe muito sobre o que está falando.
2 - Evitar contato visual - Tente não olhar para cima ou para o chão.
3 - Não se vestir de maneira adequada
4 - Deixar transparecer tiques ou trejeitos com as mãos
5 - Ficar estático: Cuidado com os excessos de movimento, mas cuidado para não virar uma estátua!
6 - Ler os tópicos dos slides: Apesar de ser parecido com o primeiro erro, aqui temos o erro clássico de ler os tópicos dos slides.
7 - Não fale demais, apenas o necessário:
8 - Não estimular a audiência:
9 - Não terminar a apresentação com uma mensagem ou fato inspirador
10 - Muitas pessoas pensam que a parte mais importante da apresentação é o meio, com o conteúdo principal. Mas, a parte final da apresentação deve ser sempre encerrada com uma mensagem para reflexão, uma charge ou ilustração relacionada com o assunto.

Disponível em: http://www.colaborativo.org/blog/2008/05/29/10-maiores-erros-cometidos-em-apresentacoes-e-palestras/


ANÁLISE CRÍTICA

Como se percebe, no início da leitura do livro, estão esboçados alguns princípios em geral, em concomitância com o artigo. Veremos, com o andar da carruagem, que cada caso é um caso, aqui não se trata de uma receita de bolo fechada. Muitas críticas são feitas em relação aos jogadores de futebol, que ao alcançarem projeção, são visados pela mídia e saem com pérolas do tipo "eu dei o melhor de si". Muitas também são as dicas para entrevistas para empregos, cargos....Este blog tentará desvendar alguns mitos...Porque hoje se observa a importância da formação das equipes. Então é fundamental ter em mente que os talentos, as competências são variados. Cada pessoa tem o seu. Assim, pode-se perseguir o intento de desenvolver melhor as capacidades, dentro das limitações. O jogador de futebol pode vir a falar "eu dei o melhor de mim", mas não se pode exigir que ele faça uma apresentação que deslumbre os espectadores. Ele tem que deslumbrar, jogando bola. Se a pretensão é conseguir uma promoção ou um emprego, a expectativa é de quebrar alguns paradigmas, como se postar diante de uma avaliação. Até o momento, essas dicas podem ajudar na construção de uma imagem melhor.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

COMO FALAR EM PÚBLICO

Blikstein, Izidoro. Como falar em público. Técnicas de comunicação para apresentações. São Paulo: Editora Ática, 2006
Falar em público....
O primeiro capítulo do livro nos mostra como realmente é difícil, para muitos, subir num palco, fazer um discurso, ou mesmo a apresentação de um trabalho. Obviamente, que uma apresentação bem-feita, atraente, clara e objetiva pode fazer toda uma diferença.
Mas o medo, o constrangimento, o mal-estar, às vezes, impedem o sucesso, por mais preparados que estejamos, por mais que dominemos o assunto. Então, o livro propõe a questão: será que alguns nascem com este dom enquanto os demais (o resto da humanidade) está fadado à incapacidade de comunicar-se em público?

O autor esclarece que falar em público implica numa engenhosa combinação de vários fatores e condições de ordem fisiológica, lingüística, psicológica e cultural.

Falar em público é bem diferente da comunicação coloquial, observando-se que mudam todos os fatores e condições, estando-se exposto inevitavelmente à avaliação e julgamento. Não se pode falar de qualquer jeito, devendo-se planejar de antemão o que se vai falar, bem como a postura. Não se pode esquecer que a missão de quem vai falar em público é de persuadir os ouvintes a crer nos objetivos, tema ou projeto. Para não nos alongarmos muito neste primeiro momento, a mensagem é:

A TAREFA FUNDAMENTAL DO ORADOR É DE NATUREZA ESTRATÉGICA: PERSUADIR O PÚBLICO.

domingo, 11 de maio de 2008

DEZ RECEITAS PARA O BEM-ESTAR - GISELA SEKEFF E MARCELO AGUIAR - ABRIL/MAIO-2008

Bem-estar é um conceito relativo e as soluções que as empresas encontram para tornar seu ambiente agradável são variadas. Podem até parecer opostas, sendo observado que o que elas têm em comum se aplica sob medida às culturas e necessidades das empresas que as adotaram. Essa é a única receita que é universal.
Ações diversas foram tomadas por algumas empresas, entre elas, destacam-se:
. Linha direta com a equipe
O chefe não ouve a equipe? O jeito é falar com o chefe do chefe. Na maior parte das empresas, levar um problema para um executivo acima do chefe direto é um perigo.
O caminho encontrado por determinada empresa foi o blog. É verdade que o blog não permite o contato olho no olho, mas ele é atualizado com freqüência. O diálogo é tão aberto e constante quanto possível.
. Muitas idéias valem mais que uma - Prêmios
Ganha uma só sugestão, e as outras são esquecidas, podendo se cometer injustiças. A reportagem aponta a estratégica utilizada por firmas que conseguiram bom resultados, valorizando mais de uma idéia.
. Futuro mais confortável

Relatam o caso da Aon, que facilita a compra de ações, oferecendo uma oportunidade para seus colaboradores melhorarem a aposentadoria. Em vez de ir para casa, eles podem continuar na companhia como consultores. Mais que ganhar dinheiro, eles ganham tempo para organizar a nova vida, sem ruptura. E a empresa se beneficia ao reter gente experiente.
. Que folga!
Tempo livre é o artigo mais raro na vida de quem tem carreira profissional agitada. Fins de semana não bastam. Por isso sistemas mais flexíveis de folga estão começando a entrar em voga.
. Sinta-se em casa
Começar em um emprego novo é uma situação estressante. Um programa para encurtar a adaptação foi a saída encontrada pela Microsoft. Antes de começar a trabalhar, a pessoa recebe um kit (uma garrafa de champanhe, uma camisa, um cartão de boas-vindas e um CD com o depoimento de funcionários da casa). No primeiro dia, o estreante encontra a baia enfeitada. É o sinal para que os colegas se aproximem e se apresentem.
. A estrada do sucesso
O Bradesco adota o regime de carreira fechada, em que os postos de chefia são ocupados por funcionários promovidos da base. Mas a decisão de promovê-los não basta. É preciso dar aos funcionários treinamento para que possam aproveitar as oportunidades.


ANÁLISE CRÍTICA
A reportagem aborda uma pesquisa feita em várias empresas, com o intuito de conhecer quais são as ações que foram implementadas para se alcançar um bom nível de bem-estar no quadro funcional.
Foram destacadas as que achamos mais interessantes (sob o nosso ponto de vista), o que não implica em negar o mérito das outras iniciativas. Afinal, como bem apontam os autores, tais ações são levadas a termo, levando-se em conta a cultura organizacional de cada uma das empresas.
Então, verifica-se mais uma vez como a percepção é importante no diagnóstico, por assim dizer, traduzindo-se por cultura organizacional, e as ações motivacionais dependem desta relação.
Achamos muito boa e pertinente para ao tema abordado no blog, se mostrando imparcial, elencando uma série de estratégias adotadas por diversas organizações, que atuam no mercado, em diferentes ramos de atividades. Recomendamos a leitura da reportagem inteira.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ginástica Laboral - Conceitos e Aplicações - Março 28, 2008 de Thiago Pegatin

Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o expediente, com o objetivo de buscar benefícios pessoais no trabalho, cujos impactos negativos podem ocorrer em diversas esferas (problemas físicos, psicológicos ou sociais).

Benefícios para a empresa:

Os principais pontos observados referem-se a diminuição na ocorrência de faltas ao trabalho por motivos médicos e também a diminuição dos acidentes de trabalho, se por um lado o fator de sofrimento humano é significativamente reduzido, por outro lado, a empresa é beneficiada ao promover programas orientados de Ginástica Laboral.

Benefícios físicos para o trabalhador:

A maioria dos exercícios tenta diminuir o efeito da solicitação constante a que é submetido um trabalhador ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa física ou não.

Ganhos Fisiológicos:

- Possibilita melhor utilização das estruturas osteo-mio-articulares, como maior eficiência e menor gasto energético por movimento especifico, promovendo o combate e prevenção das doenças profissionais, bem como a prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade;- - promove uma maior mobilidade e melhor postura, assim como a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho;
- Contribui para a promoção da saúde e da qualidade de vida do trabalhador;
- Propicia características preparatórias, compensatórias e relaxantes no corpo humano.

Ganhos Psicológicos:
- Motivação por novas rotinas, bem como do equilíbrio biopsicológico;
- Melhora da auto-estima e da auto-imagem e do desenvolvimento da consciência corporal;
- Combate as tensões emocionais e melhora da atenção e concentração das atividades desempenhadas.
Ganhos Sociais:
- Favorece o relacionamento social e trabalho em equipe e melhoria das relações interpessoais

Ganhos Empresariais:
- Redução dos gastos com afastamento e substituição de pessoal, assim como de queixas, afastamentos médicos, acidente e lesões
- Melhoria da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade e maior produtividade.



Análise crítica
O texto aborda de maneira convincente e imparcial as vantagens da ginástica laboral, que vem sendo utilizada pelas empresas no intuito de melhorar não só a sua produtividade, mas também visando a qualidade de vida do trabalhador.

Percebe-se que a visão é sistêmica (olha a empresa como um sistema aberto) porque aposta, além dos elementos abordados acima, na responsabilidade social, uma vez que a imagem da instituição junto à sociedade também é levada em conta.
Os dados foram levantados através de estatísticas e de dados científicos, comprovando a veracidade das informações.


sexta-feira, 18 de abril de 2008

O poder das emoções sobre o coração

A ciência começa a explicar como os sentimentos podem proteger ou piorar a saúde cardíaca, conforme reportagem da Revista Isto É On line, de Cilene Pereira, colaboração de Mônica Tarantino, de 28/03/2008.

Surgiram estudos mais consistentes, nos últimos cinco anos, confirmando a associação entre a mente e o coração em que se comprova que a exposição crônica à ansiedade e aos outros sentimentos a ela conjugados, como o medo, eleva em 30% a 40% a chance de um indivíduo saudável sofrer um infarto.

Especialistas do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Colúmbia (EUA) divulgaram estudo no qual mostram que a depressão praticamente triplica o risco de morte após um infarto.As investigações sobre o impacto da presença concomitante de ansiedade e depressão são ainda mais assustadoras, trabalhos como o da Universidade de Montreal, no Canadá, publicado na edição de janeiro do Archives of General Psychiatry, que após entrevistar 804 portadores de doença coronariana sob controle, em que se verificou que aqueles que se mostravam ansiosos e depressivos apresentavam o dobro de possibilidade de sofrer um novo infarto em comparação aos que não manifestavam as mesmas emoções.

Até este momento, conhece-se mais o que ocorre quando elas são negativas. Irritação, mágoa e tristeza, por exemplo, causam a redução do calibre dos vasos sangüíneos, provocando a elevação da pressão arterial. Também há aumento da freqüência cardíaca. Só estes dois fatores já obrigam o músculo cardíaco a trabalhar mais. E se essa situação se torna crônica, o desgaste fica maior.


Para ver toda a reportagem clique no link abaixo.
http://www.terra.com.br/istoe/

Análise Crítica
Esta reportagem nos mostra como os sentimentos negativos como a raiva, tristeza, angústia, depressão podem levar à síndrome do coração partido. Através de entrevistas com especialistas, nos é informado que a adrenalina é liberada em situações de prolongada exposição a sentimentos negativos ou durante explosões de raiva, por exemplo. A gente pode deduzir, a partir disso, que exposições prolongadas a situações de stress podem induzir a um infarto.
Porém, a informação não é somente repleta de más notícias, ela nos fala que as emoções também fazem bem ao nosso coração.
Interessante a abordagem, porque através da leitura podem-se aplicar mecanismos e estratégias, inclusive por parte das empresas, objetivando a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores.
Seria a percepção de que em ambientes laborais, onde se está sob pressão, assim como aquelas "dores"do dia-a-dia´podem provocare doenças nas pessoas e num mundo em que os olhares se voltam apenas para si mesmo, bastariam algumas iniciativas, envolvendo os outros, para minimizar os efeitos desgastantes, propiciando relações que modificam os hábitos, podendo se observar uma melhor convivência.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Trabalho, qualidade de vida e justiça – Elaine Reis – 15.04.2008 - Paulinia News

A qualidade de vida é assunto que hoje está nos tribunais do Judiciário brasileiro, na forma do aumento de ações trabalhistas, pleiteando danos morais por doenças adquiridas em ambiente de trabalho.
A falta de alternativas de lazer e a rotina repetitiva de trabalho têm gerado um sentimento e até o conceito de que é o trabalho e não uma rotina de vida viciada que produz inúmeras doenças. Então, as ações trabalhistas de danos morais são, em sua maioria, motivadas por doenças supostamente laborais, na opinião da autora, causando o alegado sofrimento moral motivado pela redução da capacidade ou incapacidade laborativa do trabalhador.

Exemplificando com a fibromialgia, em que a crença é de que esta era causada por movimentos repetitivos, peso e excesso de esforço, que causariam inflamações e dor, recentemente descobriu-se que tais fatores não desencadeiam a doença e que inexiste qualquer inflamação no diagnóstico da fibromialgia.
No tratamento indica-se a prática de exercícios físicos, tais como musculação.Na descrição dos fatores favoráveis ao surgimento da doença encontram-se fatores emocionais e alterações do sistema nervoso, entre outros, bem como ao fato de que está associada a um nível alto de estresse não-relacionado ao trabalho, observando-se que pode ser causada pela rotina e à ausência de lazer, contribuindo para o aparecimento dos pontos de dores.

Análise Crítica



A CULPA É MINHA!!!! QUEM MANDOU QUE EU NÃO ME DIVERTISSE????



Observa-se, no artigo um certo reducionismo... Ora, a articulista promove um olhar bem amistoso e gentil em relação às empresas. Sendo advogada, seria interessante que fossem citados os estudos científicos que promovem o entendimento de que os fatores favoráveis ao surgimento da doença estão associados a um nível alto de estresse não-relacionado ao trabalho, observando-se que pode ser causada pela rotina e à ausência de lazer, contribuindo para o aparecimento dos pontos de dores. A autora esclarece que, em muitos casos, não são as empresas ou as atividades laborais que desencadeiam doenças diversas, mas a qualidade de vida dos trabalhadores, seus hábitos e sedentarismo.
Com relação ao fato de que os empregadores poderão investir em atividades de lazer para seus funcionários, agregadas com atividades que minimizam os riscos de pagamentos de indenização ou danos, além de colocar que os trabalhadores devem estar atentos a sua qualidade de vida, investindo em lazer e atividades relaxantes, pois não será o pagamento de indenizações trabalhistas a cura para as dores, sejam físicas ou morais. Em nosso entendimento ISSO É HILARIANTE!!!! o olhar se remete novamente para as empresas e não para o indivíduo...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Qualidade de vida de uma contadora

Algumas atividades expõem os trabalhadores a um nível de estresse elevado, destacando-se que a profissão de contador também pode ser caracterizada pela exposição aos fatores estressantes no trabalho.
A pesquisa relatada, com dados coletados em abril de 2007, em que o sujeito estudado foi uma mulher solteira, mãe de um filho, que mora sozinha e recebe entre 3 a 5 salários mínimos. As doenças diagnosticadas: hérnia de hiato, enxaqueca, sinusite. Relatando dores possivelmente causadas pela ergonomia incorreta do mobiliário e/ou equipamentos , localizadas nas costas e principalmente nas mãos, punho e antebraço, considera-se uma pessoa ansiosa e excessivamente estressada; que não consegue se desligar dos afazeres e problemas do trabalho quando sai desse ambiente; acredita que seu trabalho tem relação “quase sempre” com seu nível de estresse e que esse a deixa tensa/nervosa, enfatizando a questão dos prazos e pressões.

Para ver o estudo completo:

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 117 - Febrero de 2008
Análise Crítica
O artigo retrata uma pesquisa (estudo de um caso) dos efeitos causados nos trabalhadores, aqui especificamente uma contadora, que exerce suas atividades em uma empresa, que também podem ser observados nas orgnizações públicas e privadas, no que se refere a fatores estressantes.
Nas empresas privadas, as pressões são mais intensas, a competição é acirrada, muitas vezes a ética é deixada de lado em prol de se conseguir objetivos, o que pode acarretar danos à saúde do trabalhador (questão dos princípios).
Nas instituições públicas, muitas vezes a burocracia emperra processos que poderiam facilitar o exercício das atividades, que podem também causar desmotivação, desânimo, que influenciam na saúde do servidor, especificamente aqui, se tratando da área de contabilidade.

sábado, 8 de março de 2008

No filme Metrópolis, de Fritz Lang, a perfeita alegoria do mundo moderno.
O filme se passa no ano de 2026, onde, sem espaços públicos, a sensação é de encolhimento. Na escravidão do trabalho repetitivo, mecânico, Metrópolis encarna o grande signo do modelo industrial.

Estresse é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de um indivíduo em busca de se ajustar às solicitações internas e/ou externas. Esses agentes podem variar quanto à sua natureza: desde componentes emocionais, como a frustração, ansiedade, perda, até componentes de origem ambiental, biológica e física, (caso do ruído excessivo, da poluição, variações extremas de temperatura, problemas de nutrição, sobrecarga de trabalho).

Significa que para se adoecer, há que se ter as condições para adoecer, seja por um conflito mal resolvido gerando autodestruição física e mental e assim por diante, pretendendo-se aqui, abordar as formas de se obter uma melhor qualidade de vida no trabalho.