quinta-feira, 23 de outubro de 2008

COMO FALAR EM PÚBLICO - BLIKSTEIN, IZIDORO - P. 129

Palavras podem ter significados diferentes para diversos públicos. Podem ser de entendimento claro ou obscuro.
Esse elemento (a clareza) depende do repertório do ouvinte. De nada adianta se pensar apenas no nosso repertório; há que se pensar no repertório do outro, aquele que ouve, aquele que lê. Porque se o ouvinte não entendeu, o ato comunicativo não se realizou. Seria o famoso "jogar pérolas aos porcos". A pessoa que se dispõe a fazer uma apresentação tem que se colocar no lugar do outro, preenchendo uma das condições básicas da comunicação: a empatia.
Também observa-se a necessidade de que o ouvinte partilhe dos mesmos códigos, entendendo a idéia que se pretende transmitir. Uma mesma mensagem pode ter vários significados ocultos. Os cacoetes devem ser evitados, como aqueles que a gente conhece bem "éeeee, ehhhh, ok?, né?"
A qualidade, deve estar aliada ao planejamento. Muitas vezes, como já abordado anteriormente, a falta de objetividade pode comprometer a apresentação, alongando-se desnecessariamente.
Em suma, ao empregar-se certo registro ou linguagem, devemos saber, antes de tudo, qual é o contexto ou cenário de comunicação, o repertório do público-alvo e os objetivos que se pretende alcançar.
SERÁ QUE A GENTE ARRASA NO SHOW DA MELHOR IDADE?????

5 erros que comprometem uma apresentação em público - Marco Polo - 12/04/2008

Seja para vender um projeto, treinar a equipe, oferecer seus produtos e serviços, convencer um júri, mostrar os resultados aos acionistas, lecionar, concorrer a uma vaga de emprego ou até mesmo lidar com situações familiares e do cotidiano, a todo momento qualquer profissional do mercado têm de demonstrar suas habilidades em fazer uma boa apresentação em público. Não é exagero dizer, portanto, que quanto melhores são essas apresentações, maiores são as chances de sucesso profissional.

Em parceria com a Compass Business School (www.compassbr.com.br), o professor Ney Pereira inicia em abril um curso sobre técnicas de apresentação. Abaixo, ele resume cinco das principais orientações para não se cometer erros em uma apresentação.
Ele elenca algumas dicas sobre o tema:
1) Jamais fale sobre um assunto que não domina.
2) Não perca qualquer oportunidade para falar em público. É a sua oportunidade de treinar e deixar sua marca pessoal.
3) Não entre no jogo sem conhecer a sua platéia. Estude o perfil das pessoas que vão assistir a sua apresentação, faça o reconhecimento do ambiente e os recursos disponíveis, que poderão ser utilizados a favor para melhorar a sua comunicação.
4) Evite o “enigma do peixe”. O peixe é fisgado porque abre a boca quando não deveria. Evite falar demais, seja claro, objetivo e sucinto.
5) Só utilize recursos audiovisuais quando a palavra não for suficiente para tangibilizar a informação que você quer passar. Se, por exemplo, você quer falar sobre um empreendimento imobiliário, mostre uma foto. É o bastante.

Disponível em: http://www.nosrevista.com.br/2008/04/12/5-erros-que-comprometem-uma-apresentacao-em-publico/




ANÁLISE CRÍTICA
A reportagem vai ao encontro de Blikstein, em seu livro Como falar em público que, inclusive utiliza essa expressão para exemplificar alguns mal-entendidos, como observado nos termos "de encontro" que tem o significado de discordância; "ao encontro", que embute a idéia de concordância.
Tanto Marco Polo, em sua reportagem, como o autor do livro desenvolvem um elenco de dicas que podem ajudar na hora da apresentação.
E cá, para nós, unir o útil ao agradável é uma dica da nossa equipe, porque não nos debruçarmos sobre esse tema, que tanto vai nos ajudar no dia-a-dia, como na vida profissional?

AMADO MESTRE!!!! CAPTEI VOSSA MENSAGEM!!!!
Quem não se lembra????

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Saiba Como Apresentar Muito Bem Suas Idéias - Marques Oliveira - 17/09/2008

Habilidades Técnicas
1. Comece falando vigorosamente, com entusiasmo, demonstrando o prazer pela oportunidade de estar fazendo isso.
2. Articule bem as palavras, mas não exagere nos movimentos do rosto e músculos da face.
3. Fale sem esforço, mas para ser ouvido por toda a platéia.
4. Neutralize as barreiras verbais evitando falar muito baixo ou muito alto; muito depressa ou devagar; devagar; pronunciar errado termos estrangeiros; usar vícios de linguagem: “tá?”, “né?”, “Ok?”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “é isso aí!”, “tipo assim; cometer erros gramaticais; comer os “esses” e “erres”; baixar a voz no final das palavras e das frases; não enfatizar as idéias principais.
Enfim, desperte o interesse da platéia com bons argumentos, bom vocabulário e boas figuras de linguagem.

Habilidades Comportamentais

A pausa não é ausência de texto. Ela serve para valorizar o que veio antes e preparar o interlocutor para o que virá a seguir. Se você perceber na cara dos espectadores um ponto de interrogação e desconforto físico, resuma os pontos principais abordados até então e abra espaço para perguntas.

O Poder Revelador da Linguagem Corporal

Nós não temos um corpo, nós somos um corpo. Toda nossa vida está gravada na memória do corpo. É ele que conta toda a verdade de nossa história, dos nossos sentimentos mais imperceptíveis. Aponta a mentira da palavra, arranca máscaras e expõe as verdades inconscientes através da linguagem expressiva. A postura, as expressões faciais, os movimentos dos olhos, do rosto, das pernas, das mãos, enfim, qualquer gesto, por mínimo que seja, traduz o que as palavras muitas vezes não conseguem expressar.
Falar em público apresenta três problemas fundamentais: um probleminha, um problema e um problemão. O probleminha consiste em ir até a frente e encarar o auditório; o problema em falar ao público; o problemão é saber a hora de parar de falar.



ANÁLISE CRÍTICA
Quando optamos por este tema, estava bem clara para nós, a importância de se defender bem as idéias, de se interpretar os vários papéis que cabem ao administrador. E falar em público se reveste de crucial importância, quando se pensa na apresentação de projetos, na busca de uma promoção, ou até mesmo quando se pleiteia um novo emprego.

A reportagem traça uma abordagem semelhante ao que o autor do livro, Izidoro Blikstein emprega. Se fizermos uma análise da trajetória do Presidente Lula, desde quando começou, como sindicalista, observaremos como houve uma transformação em sua imagem, em seu discurso. Demonstrando, hoje, segurança, pronunciando bem as palavras, olhando nos olhos do interlocutor, com um gestual apropriado, o Presidente do Brasil é a imagem do vencedor. A leitura é a de que não é necessário ter o dom da oratória, que pode ser incorporado, aperfeiçoado, provando que a matéria é um dos fatores significativos não só na vida do administrador, mas de qualquer pessoa.

FALA, EXPRESSÃO CORPORAL E RECURSOS AUDIOVISUAIS - BLIKSTEIN, I.

É indiscutível que o resultado da comunicação será melhor em caso de planejamento e persuasão, ressaltando-se, ainda, outro aspecto importante: o das competências específicas do orador, não se esquecendo da expressão verbal e corporal.
Tácito, personagem utilizado para ilustrar, cometeu alguns erros, como pronúncia baixa e dicção ruim, assim como a posição: de costas para a platéia, na frente da luz do projetor, sombras na tela... Ehehehe! E de ziper aberto!
Com relação às ferramentas de auxílio, os "eslaides" estavam polúídos, antiestéticos e ilegíveis.
Conclusão óbvia: Para ser competente ao falar em público, o comunicador deve ter habiliddades de expressão verbal (ou fala) e corporal, bem como pleno domínio dos recursos audiovisuais.
Habilidade 1 - Expressão verbal ou fala
- Voz - Matéria-prima da fala
- Entoação: a alma da comunicação
- Pronúncia, ritmo e clareza da fala
- Correta articulação dos sons e clareza da pronúncia
- Ritmo e pausas

Habilidade 2 - Expressão corporal
- Olhos e contato visual
- Cabeça
- Gestos de mãos e braços
- Corpo
- Pernas e pés
- Postura e movimentos

Habilidade 3: Recursos audiovisuais
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