sexta-feira, 18 de abril de 2008

O poder das emoções sobre o coração

A ciência começa a explicar como os sentimentos podem proteger ou piorar a saúde cardíaca, conforme reportagem da Revista Isto É On line, de Cilene Pereira, colaboração de Mônica Tarantino, de 28/03/2008.

Surgiram estudos mais consistentes, nos últimos cinco anos, confirmando a associação entre a mente e o coração em que se comprova que a exposição crônica à ansiedade e aos outros sentimentos a ela conjugados, como o medo, eleva em 30% a 40% a chance de um indivíduo saudável sofrer um infarto.

Especialistas do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Colúmbia (EUA) divulgaram estudo no qual mostram que a depressão praticamente triplica o risco de morte após um infarto.As investigações sobre o impacto da presença concomitante de ansiedade e depressão são ainda mais assustadoras, trabalhos como o da Universidade de Montreal, no Canadá, publicado na edição de janeiro do Archives of General Psychiatry, que após entrevistar 804 portadores de doença coronariana sob controle, em que se verificou que aqueles que se mostravam ansiosos e depressivos apresentavam o dobro de possibilidade de sofrer um novo infarto em comparação aos que não manifestavam as mesmas emoções.

Até este momento, conhece-se mais o que ocorre quando elas são negativas. Irritação, mágoa e tristeza, por exemplo, causam a redução do calibre dos vasos sangüíneos, provocando a elevação da pressão arterial. Também há aumento da freqüência cardíaca. Só estes dois fatores já obrigam o músculo cardíaco a trabalhar mais. E se essa situação se torna crônica, o desgaste fica maior.


Para ver toda a reportagem clique no link abaixo.
http://www.terra.com.br/istoe/

Análise Crítica
Esta reportagem nos mostra como os sentimentos negativos como a raiva, tristeza, angústia, depressão podem levar à síndrome do coração partido. Através de entrevistas com especialistas, nos é informado que a adrenalina é liberada em situações de prolongada exposição a sentimentos negativos ou durante explosões de raiva, por exemplo. A gente pode deduzir, a partir disso, que exposições prolongadas a situações de stress podem induzir a um infarto.
Porém, a informação não é somente repleta de más notícias, ela nos fala que as emoções também fazem bem ao nosso coração.
Interessante a abordagem, porque através da leitura podem-se aplicar mecanismos e estratégias, inclusive por parte das empresas, objetivando a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores.
Seria a percepção de que em ambientes laborais, onde se está sob pressão, assim como aquelas "dores"do dia-a-dia´podem provocare doenças nas pessoas e num mundo em que os olhares se voltam apenas para si mesmo, bastariam algumas iniciativas, envolvendo os outros, para minimizar os efeitos desgastantes, propiciando relações que modificam os hábitos, podendo se observar uma melhor convivência.

Um comentário:

Marisia Ribeiro Pinto disse...

Muito interessante a reportagem. Ela fala da opressão, do estresse, mas aborda também que as emoções positivas fazem bem.
Então, as empresas antenadas com a questão da responsabilidade social, tema do nosso blog, devem propor ações que minimizem as pressões do dia-a-dia, as metas a serem cumpridas, a competição que existe neste mundo globalizado.
Atitudes positivas, que levem em conta a motivação dos colaboradores, a percepção de que cada sujeito é singular, não promovendo a massificação do sujeito estão ligadas com a qualidade de vida.
O blog da vida como ela é fez uma reflexão bem séria a respeito do tema, não deixando de lado a leveza de espírito ao colocar imagems que dispensam as palavras.
Marisia Pinto Ribeiro - Turma 3