quinta-feira, 23 de outubro de 2008

COMO FALAR EM PÚBLICO - BLIKSTEIN, IZIDORO - P. 129

Palavras podem ter significados diferentes para diversos públicos. Podem ser de entendimento claro ou obscuro.
Esse elemento (a clareza) depende do repertório do ouvinte. De nada adianta se pensar apenas no nosso repertório; há que se pensar no repertório do outro, aquele que ouve, aquele que lê. Porque se o ouvinte não entendeu, o ato comunicativo não se realizou. Seria o famoso "jogar pérolas aos porcos". A pessoa que se dispõe a fazer uma apresentação tem que se colocar no lugar do outro, preenchendo uma das condições básicas da comunicação: a empatia.
Também observa-se a necessidade de que o ouvinte partilhe dos mesmos códigos, entendendo a idéia que se pretende transmitir. Uma mesma mensagem pode ter vários significados ocultos. Os cacoetes devem ser evitados, como aqueles que a gente conhece bem "éeeee, ehhhh, ok?, né?"
A qualidade, deve estar aliada ao planejamento. Muitas vezes, como já abordado anteriormente, a falta de objetividade pode comprometer a apresentação, alongando-se desnecessariamente.
Em suma, ao empregar-se certo registro ou linguagem, devemos saber, antes de tudo, qual é o contexto ou cenário de comunicação, o repertório do público-alvo e os objetivos que se pretende alcançar.
SERÁ QUE A GENTE ARRASA NO SHOW DA MELHOR IDADE?????

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